A regra RSM que aprendemos na autoescola e que poucos cumprem: a DGT lembra o perigo de não segui-la

Quando circulamos pela estrada, é imprescindível o uso dos piscas. É algo que nos ensinaram na autoescola, mas que, quando estamos dirigindo, muitos motoristas não cumprem. Seguir a regra RSM é vital para a segurança.

A regra RSM que aprendemos na autoescola e que poucos cumprem: a DGT lembra o perigo de não segui-la
A DGT nos lembra novamente a importância de usar os piscas no carro.

4 min de leitura

Publicado: 22/09/2025 16:00

Na hora de nos movermos com o carro pela estrada, é vital seguir as normas de circulação. Sabemos disso, embora nem todos cumpram à risca. No entanto, uma prática tão simples como ligar o pisca para sinalizar uma manobra, parece ser muito complicado para muitos motoristas.

Os piscas têm uma importância maior do que todos pensamos. Afinal, essas sinais visuais são a única forma que temos para nos comunicar com os demais usuários da via, tanto com outros motoristas quanto com os pedestres.

Seu uso é obrigatório por norma em situações muito específicas, como mudanças de faixa, curvas e mudanças de direção, ultrapassagens, nas rotatórias, nos estacionamentos e ao entrar na circulação. Se não o fizermos, corremos o risco de uma multa de 200 euros e até perder 3 pontos na carteira se isso representar um perigo para a segurança viária.

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Assim deve-se sinalizar uma manobra de ultrapassagem. Gráfico: DGT.

Mas além disso, como dizemos, não usá-los pode comprometer nossa segurança e a dos outros. O melhor é lembrar a regra RSM, como a DGT voltou a compartilhar em suas redes sociais, em relação a uma prática que representa um grave risco: o ziguezague entre faixas.

Três passos muito simples

Assim lembrou a Direção Geral de Trânsito recentemente: «Ziguezaguear entre faixas é um risco para os demais motoristas, pois pode provocar freadas, colisões e outras situações perigosas. A mudança de faixa deve ser feita sempre com prudência, seguindo a regra RSM».

Essa regra RSM aprendemos na autoescola e marca os tempos para realizar qualquer tipo de manobra em nosso veículo: retrovisor, sinalizar e manobrar. Antes de realizar qualquer gesto com nosso carro, devemos observar o tráfego ao nosso redor, olhando para os retrovisores para nos certificar de que a manobra que queremos fazer será segura.

Nesse momento, devemos sinalizar, para o que devemos usar aquela alavanca que temos atrás do volante e que ativa os piscas, seja à direita ou à esquerda. Devemos ativá-los com a devida antecedência. O terceiro passo é realizar a manobra, sempre de forma segura e seguindo as normas de trânsito.

Segundo a DGT, durante a vida útil de um carro podemos chegar a usar os piscas mais de 200.000 vezes, uns mais do que outros, sem dúvida. O problema é que nem sempre são usados adequadamente ou quando devemos fazê-lo, pensando que não tem tanta importância.

«Somente 33% dos veículos leves sinalizam a manobra de ultrapassagem e o retorno à faixa de origem. Não adianta ligar o pisca ao mesmo tempo que giramos ou mudamos de faixa. O único que faremos é surpreender, provocar situações de risco ou até desencadear um acidente», lembra Juan Ignacio Serena, da DGT, em relação a um recente estudo sobre o comportamento dos motoristas.

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