Jose Carlos de Celis

Logo que nasci, quis ser jogador de futebol. Imagino que como muitos outros. Pouco depois, um amigo da infância me disse para assistir corridas de carros, que havia um alemão muito bom que acabara de assinar com a Ferrari. Crescido (figurativamente falando) em uma família e um ambiente onde seguir qualquer competição de automobilismo era ser a ovelha negra, decidi ser essa ovelha, ouvindo aquele colega a quem ainda sou grato. Até hoje. Pelo caminho, tive que convencer meus amigos de que um esporte onde "sempre ganha o mesmo" era maravilhoso. E, como não tive talento suficiente nem para jogar na Primeira nem para pilotar em Monza, estudei jornalismo.

Meus primeiros passos nesta profissão tão bonita e tão maltratada foram sempre relacionados ao futebol: narrando partidas, fazendo crônicas, escrevendo notícias e em algum lugar (saudações cordiais, eu os quero) até me permitiram fazer artigos de opinião. Até que passei para a Fórmula 1, com a ajuda do TheF1.com (atualmente CarandDriver). Depois assinei com a equipe Arpem.com, onde cobri cinco campeonatos (de 2009 a 2013), e durante 2010 combinei isso com o blog 'Pole Position', da Onda Cero, que me permitiu viajar para Woking e Silverstone e conhecer e ser co-piloto de um tal Mika Hakkinen, meu primeiro ídolo. Logo que comecei a temporada de 2014, surgiu a oportunidade de passar para a escuderia Motor.es, e embora naquele ano também tenha sido piloto de desenvolvimento (ou algo parecido) da Sphera Sports, em 2015 corro apenas aqui. Minha aspiração no mundo do jornalismo é a mesma que no resto da minha vida: aprender, crescer e dar tudo o que tenho. Não sei não dar tudo pelas minhas paixões. Nem quero saber.